BNDES define as áreas prioritárias e mobilizadoras para o Plano Nacional de IoT
Cidades Inteligentes, Saúde e Rural serão áreas prioritárias de direcionamento de iniciativas e políticas públicas para o desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT) no Brasil, de acordo com as conclusões da fase 2 do estudo técnico Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil, capitaneado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Cidades Inteligentes está relacionada com soluções de Internet das Coisas para melhoria de gestão da mobilidade urbana, iluminação e segurança através de dispositivos de monitoramento. Em Saúde, o foco é o acompanhamento remoto das condições de pacientes em tempo real com a utilização de tecnologia vestível (wearables). E a área Rural, a IoT diz respeito à Agricultura de precisão através de equipamentos de avaliação das condições do solo para melhoria da produtividade.
Além delas, a indústria _ de Petróleo & Gás e Mineração, Têxtil e Automotivo _ compõe o rol de prioridades, como setores mobilizadores para a indústria em geral, devido à sua relevância para a economia brasileira e por sua agenda de inovação já em curso.
As conclusões do estudo desenvolvido por um consórcio liderado pela consultoria McKinsey, com a participação da Fundação CPqD e do escritório de advocacia Pereira Neto Macedo,vão subsidiar o Plano Nacional de Internet das Coisas, que deverá ser anunciado pelo MCTIC até o fim do ano.
Para chegar à conclusão sobre os ambientes das Frentes Prioritária e Mobilizadora, a equipe técnica adotou, além da aspiração, critérios como demanda, oferta e capacidade de desenvolvimento de cada segmento.
Paralelamente, foram definidas as frentes horizontais de trabalho, que perpassam todos os segmentos selecionados. São elas: Capital Humano; Investimento, Financiamento e Fomento; Ambiente de Negócios; Governança e Internacionalização; Infraestrutura de Conectividade; Aspectos Regulatórios; Privacidade de Dados; e Segurança de Dados.
A terceira e última fase do estudo técnico está prevista para terminar em setembro. Nela, serão mapeados os desafios e definidos os planos de ação de cada frente de trabalho proposta para o Plano Nacional de IoT.
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