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Cristina de Luca

iTorpedos: Microsoft junta-se à Coalition For Better Ads

Cristina De Luca

21/09/2017 22h34

A Microsoft decidiu aderir à Coalition for Better Ads, uma iniciativa da indústria destinada a melhorar a publicidade e o marketing digital.

"Acreditamos em apoiar e colaborar com o setor de publicidade online no desenvolvimento de padrões que tornem o ecossistema digital melhor para consumidores, comerciantes e editores", escreveu Rik van der Kooi, vice-presidente corporativo de Search Advertising da companhia.

Também ingressaram recentemente na coalizão a Axel Springer, o Grupo Publicis e a Criteoa.

Ao todo, o grupo conta agora com 36 empresas e associações comerciais, além de 81 associações afiliadas regionais, em 59 países. Entre elas, o IAB Brasil. E continua a trabalhar em várias frentes para promover a adoção dos padrões recomendados pelo estudo "Better Ads Standards". Uma delas é o desenvolvimento de um programa de certificação de conformidade com aqueles anúncios considerados pelos consumidores como menos invasivos.

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Dois em cada três americanos recebem notícias através das redes sociais

O dado é de um estudo recente do Pew Research Center, realizado entre 8 e 21 de agosto, ouvindo 4.971 adultos: dois terços (67%) dos americanos agora recebem notícias através de plataformas de redes sociais.

Pela primeira vez, mais da metade (55%) dos americanos com mais de 50 anos afirmaram consumir notícias regularmente a partir das mídias sociais. Isso representa um aumento de 10 pontos percentuais da última pesquisa de Pew sobre o tema, em 2016.

Twitter, YouTube e Snapchat cresceram como fonte de notícias. E Instagram, LinkedIn e WhatsApp também estão se tornando fontes importantes.

Twitter, YouTube and Snapchat have grown since 2016 in portion of users who get news on each site

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E os russos continuam assombrando Mark Zuckerberg

O Facebook vai compartilhar com investigadores do Congresso dos Estados Unidos cerca de 3 mil anúncios vinculados à Rússia publicados nas redes sociais alguns meses antes e depois das eleições presidenciais dos EUA no ano passado.

"Esta foi uma decisão difícil. A divulgação de conteúdo não é algo que fazemos levemente em nenhuma circunstância", disse Colin Stretch, advogado geral do Facebook, em um post na rede social. "Mas acreditamos que é de vital importância que as autoridades governamentais tenham as informações que precisam para entregar ao público uma avaliação completa do que aconteceu nas eleições de 2016 e concluímos que compartilhar os anúncios que descobrimos, está de acordo com nossas obrigações de proteger a informação dos usuários".

No começo do mês, o Facebook disse que uma operação baseada na Rússia desembolsou 100 mil dólares em milhares de anúncios em sua plataforma promovendo mensagens divisivas antes e depois das eleições presidenciais do ano passado.

Depois das revelações feitas pelo Facebook, os democratas pediram à Comissão Federal Eleitoral que exija transparência em anúncios feitos em mídia social.

Sob pressão para fazer mais para evitar que o Facebook seja usado para manipulação eleitoral, Mark Zuckerberg disse mais tarde, em uma transmissão ao vivo em seu perfil na rede social, que apoia a investigação em curso no Congresso dos EUA. E apresentou nove passos que o Facebook já começou a dar para "proteger a integridade de eleições".

Entre eles, o compromisso de ser mais transparente em relação aos anúncios políticos, divulgando inclusive quem pagou por eles. "Vamos fazer isto nos próximos meses, e vamos trabalhar com outros para criar um novo padrão para a transparência de anúncios políticos online" disse Zuckerberg.

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Twitter também contribuirá com a investigação

Representantes do Twitter se reunirão na próxima semana com o comitê seleto de inteligência do Senado nos Estados Unidos que investiga as eleições presidenciais norte-americanas de 2016, de acordo com informações de uma fonte da companhia à Reuters.

A reunião do Twitter com o comitê surge em meio à crescente pressão popular sobre reguladores e empresas do Vale do Silício para tornarem mais transparentes os anúncios políticos online e impedir que governos os usem para influenciar eleições e movimentos sociais.

 

Sobre a autora

Cristina De Luca é jornalista especializada em ambiente de produção multiplataforma. É diretora da ION 89, startup de mídia com foco em transformação digital e disrupção. Foi diretora da área de conteúdo do portal Terra; editora-executiva da área de conteúdo da Globo.com; e editora-executiva da unidade de Novos Meios da Infoglobo, responsável pela criação e implantação do Globo Online. Foi colunista de tecnologia da Rádio CBN e editor-at-large das publicações do grupo IDG no Brasil. Master em Marketing pela PUC do Rio de Janeiro, é ganhadora do Prêmio Comunique-se em 2005, 2010 e 2014 na categoria Jornalista de Tecnologia.

Sobre o blog

Este blog, cujo nome faz referência à porta do protocolo Telnet, que é o protocolo de comunicação por texto sem criptografia, traz as informações mais relevantes sobre a economia digital.