Influenciadores consideram o Instagram sua principal plataforma
2018 promete ser o início de uma nova era para o Marketing de Influenciadores, onde marcas e agências precisarão demonstrar o retorno do investimento para garantir os orçamentos. Mais de 84% dos profissionais de marketing entrevistados para a elaboração do estudo "The State of Influencer Marketing 2017", da Linqia, usam influenciadores em suas estratégias, mas poucos conseguem medir os resultados. E isso precisa mudar.
Os conselhos para as marcas é serem mais criteriosas na escolha dos influenciadores. A pesquisa "Influencer Marketing Research", da Zine, divulgada ontem, revelou que a maioria das marcas comete o mesmo equívoco: considerar a quantidade de seguidores o principal fator de escolha. Esquecem que seus consumidores estão mais interessados em confiança, conexão e conhecimento especializado.
Do outro lado do balcão, os próprios influenciadores também começam a repensar suas formas de atuação. Depois das mudanças recentes no News Feed do Facebook, é esperado que a rede social volte a favorecer o trabalho. Mas, nesse momento, o Instagram é percebido por eles como a principal plataforma para colaboração para marcas. Que, por sua vez, têm aumentado a procura por instagramers que já tenham estabelecido o seu estilo, os seus padrões e afinidades.
A pesquisa da Zine mostra que 78% dos mil influenciadores entrevistados, preferem o Instagram para trabalhar. Em segundo lugar aparecem os blogs (16%) e, na sequência, YouTube (4%), Facebook (2%) e Pinterest (1%). E pesquisa recente da Klear descobriu que o número de postagens de influenciadores no Instagram quase duplicou para um pouco mais de 1,5 milhão de postagens no mundo entre 2016 e 2017.
Muitos dos influenciadores entrevistados pela Zine já descobriram que há boas razões para comunicarem claramente aos seus seguidores o seu relacionamento com as marcas. A transparência ajuda a manter uma aura de autenticidade, que é como eles acumularam sua base de seguidores.
Na opinião da Zine, em 2018 essa galera pode esperar que as estratégias de marketing das marcas incorporem mais celebridades, macro e micro influenciadores; combinando todos os tipos de influências, de modo a explorar poder de conscientização, autoridade e persuasão de cada um deles para atingir os objetivos de marketing.
Para continuar surfando a onda, esses influenciadores deverão aproveitar ao máximo as Histórias do Instagram, gerando conteúdo criativo e envolvente. E pensar melhor nas marcas que vão escolher para colaborar. A ordem é alinhar-se com marcas respeitáveis com as compartilhem interesses mútuos e, principalmente, que sejam de interesse para sua audiência.
Difícil, já que de acordo com resultados do Influencer Marketing Research, apenas 29% dos influenciadores são questionados sobre a demografia da audiência. E 25% são recebem orientação das marcas quanto aos objetivos das campanha. Cobrando esses dados, o trabalho melhora e o mercado prospera.
Outros dados do estudo da Zine?
– 16% dos influenciadores disseram que as marcas com as quais trabalharam em 2017 queriam impressões como resultado da campanha.
– Outros 16% disseram que as marcas queriam vendas como resultado da campanha.
– 13% disseram que as marcas queriam um aumento nos seguidores
– 11% disseram que as marcas queriam cliques
– Outros 11% disseram que elas queriam aumento no tráfego web
– E apenas 8% disseram que as marcas queriam ações sociais.
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