Facebook remove anúncio de Trump considerado sensacionalista
A NBC, a Fox News Channel e até o Facebook decidiram deixar de exibir o anúncio de campanha do presidente Donald Trump que mostrava um imigrante condenado por matar dois policiais. A CNN rejeitou o mesmo anúncio, declarando-o racista.
Inicialmente, tanto as emissoras quanto o Facebook publicaram o anúncio, "mas isso foi um erro", disse à NBC o porta-voz da rede social, Andy Stone.
Na opinião da rede social, o vídeo viola sua política contra conteúdo sensacionalista. Vale ressaltar que o Facebook só removeu o anúncio após pressão do público, em mais um exemplo de como é difícil para a rede social aplicar suas próprias diretrizes.
De acordo com o Daily Beast, a campanha Trump pagou ao Facebook entre US$ 27 mil e US$ 94 mil para promover o vídeo de 30 segundos. Agora a rede social diz ter impedido que o anúncio continue a ser "promovido".
"Este anúncio viola a política de publicidade do Facebook contra conteúdo sensacionalista, por isso o estamos rejeitando", disse a empresa em um comunicado. "Embora o vídeo possa ser postado no Facebook, ele não pode ser promovido".
Das emissoras de TV, a NBC foi a primeira a parar a veiculação do anúncio, também após protestos do público em suas propriedades online. A primeira aparição do vídeo na emissora foi ao ar no domingo, durante o "Sunday Night Football" entre o New England Patriots e o Green Bay Packers.
"Após uma análise mais aprofundada, reconhecemos a natureza sensível do anúncio e decidimos deixar de veiculá-lo em nossas propriedades o mais rápido possível", disse um porta-voz da NBC , Joe Benarroch .
"A CNN deixou bem claro em sua cobertura editorial que esse anúncio é racista. Quando surgiu a oportunidade de ser paga para veicular uma versão do anúncio, recusamos. Esses são os fatos", twittou o departamento de comunicação da rede.
Antes de toda essa polêmica, uma versão menor do anúncio havia sido twuittada pelo próprio Trump, em sua conta no microblog.
O anúncio continua no ar no Twitter, e a plataforma ainda não respondeu aos muitos pedidos de explicação dos diversos veículos sobre adequação do vídeo em relação às suas políticas de uso.
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