Fake news também são um problema econômico, de US$ 78 bilhões por ano
A epidemia de notícias falsas custa à economia global US$ 78 bilhões por ano, estima relatório recém-divulgado pela empresa de segurança cibernética CHEQ e a Universidade de Baltimore.
Os pesquisadores tentaram medir, pela primeira vez, o preço pago por empresas e a sociedade em geral devido a problemas como fraude de anúncios, bullying e notícias falsas, usando análise econômica, além de estatísticas e análise de dados. Os resultados projetam uma perda no valor de mercado de ações de cerca de US$ 39 bilhões por ano em consequência das fake news.
As empresas perderão cerca de US$ 9 bilhões anualmente por conta da desinformação na área da saúde, US$ 17 bilhões com a desinformação financeira, US$ 9 bilhões em gerenciamento de reputação, US$ 3 bilhões em esforços de segurança de plataformas e US$ 400 milhões em consequência a anúncios políticos falsos.
Além disso, as marcas perdem hoje cerca de US $ 235 milhões por ano ao exibir anúncios ao lado de notícias falsas.
Com base nos volumes atuais e estimados de notícias falsas, o estudo revela que US$ 200 milhões serão gastos para impulsionar, anunciar e implantar notícias falsas nas próximas eleições presidenciais de 2020. No Brasil, esse valor pode chegar a US$ 34 milhões.
Os custos diretos, descritos acima, referem-se a perdas e custos de oportunidade impostos à sociedade pelo fato de um crime ou ataque ser realizado.
Além disso, as notícias falsas estão diminuindo ainda mais a confiança do público em setores específicos – a confiança nos meios de comunicação caiu de 55% em 2015 para 32% em 2019. Esse seria um custo indireto relevante. Outros incluem os efeitos da vigilância constante e os gastos com energia e recursos para defender e reparar os danos causados por campanhas de desinformação. Muitas vezes, esse valores são desviados dos investimentos em inovação, treinamento, responsabilidade social corporativa e muitos outras fontes econômicas vitais de crescimento.
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