O hype do Instagram hoje é o hype do Facebook ontem
O alerta é de Avinash Kaushik, evangelista de Marketing Digital do Google e autor do blog Occam's Razor, e surge no rastro das muitas reações posteriores ao anúncio de novas mudanças no algoritmo do Facebook. O Instagram apareceu em muitas análises como a tábua de salvação para as marcas.
Avinash é bem pragmático: "rede social é propósito", diz ele. Se você, como marca, não entende o propósito de cada rede para a sua estratégia de marketing, você certamente está comprometendo o retorno do seu investimento. O ROI!!!!
Em outras palavras, buscar engajamento aumentando o número de seguidores que apreciam seu conteúdo, comentam e compartilham, é chover no molhado.
O negócios das redes sociais é a publicidade. O alcance orgânico é uma ilusão. São, todas (Facebook, Instagram, Twitter, etc) totalmente inúteis, organicamente, para qualquer finalidade – PR, brand rapport, atendimento ao cliente, etc.
A única maneira de alcançar seu público-alvo na rede social é gastar dinheiro comprando anúncios.
Se há algum valor na audiência do Facebook, ou do Instagram, pague e apareça. Caso contrário, esqueça. Compre anúncios, recomenda ele, e meça duas KPIs importantes: Probabilidade de recomendação e taxa de conversão.
"Bottom-line: as plataformas vão e vêm. A maior ameaça não é que você compre no hype inicial. É que você não tenha agilidade para mudar sua estratégia", escreve Avinash.
E ele não está sozinho. Já li e ouvi alguns analistas que acreditam que, uma vez que o algoritmo do Instagram está começando a espelhar o Facebook cada vez mais, podemos esperar ver mais conteúdo orgânico das pessoas e menos de marcas e empresas em 2018. E mais anúncios e conteúdo gerado por marcas para publicação por influenciadores digitais, "nichado". Os Influenciadores são, e sempre foram pessoas primeiro, e comerciantes de conteúdo em segundo lugar.
"Todo influenciador, independentemente do nicho, tem seu próprio estilo de conteúdo que, por qualquer motivo, ressoou com seu público e fez com que o público explodisse. Esses influenciadores e seus públicos receberão ainda mais atenção com seu conteúdo orgânico, enquanto o conteúdo não pago de empresas e marcas sofrerá", afirma Keenan Beasley, em artigo para a Forbes.
São boas provocações!
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